IAS promove debates sobre saneamento. Clima, tecnologia e exclusão estão entre os temas

Em seu quarto ano, ciclo de debates online reúne diversidade de profissionais e ativistas do setor. Conversas serão transmitidas ao vivo no YouTube

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Como parte da sua programação para o Dia Mundial do Banheiro 2023, o IAS e a Rede Saneamento Tem Solução promovem seis debates sobre temas pertinentes ao setor nos dias 22 e 23 de novembro. 

Todos serão transmitidos ao vivo no canal do IAS no YouTube.

É o quarto ano em que aproveitamos a data do Dia Mundial do Banheiro para promover debates em torno das diversas questões em torno do saneamento básico. Para o IAS, dar visibilidade aos temas urgentes e motivar diálogos em busca de soluções se inserem na ideia do mote do DMB para 2023: “Acelerando a mudança”.

Inovando em prol da universalização

O ciclo começa com a mesa Tecnologias colaborando com o saneamento, 22 de novembro, das 9h30 às 11h.

Com mediação de João Roberto Moraes, do Instituto Iguá e Iguá Saneamento, o debate terá como participantes André Machado, coordenador de comunicação do Instituto Trata Brasil, Marina Helou, deputada Estadual por São Paulo, Vinicius Lopes, coordenador do Cocozap, Luiz Fazio, presidente da Biosaneamento, e Vitor Chaves, engenheiro especialista em saneamento.
Na pauta, as maneiras como as diferentes tecnologias podem ajudar no avanço da universalização do saneamento básico, por meio da experiência e visão de representantes de diversos setores da sociedade: empresas, setor público, técnicos e organizações da sociedade civil.

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O saneamento excludente das cidades

A segunda mesa do ciclo é O esgotamento sanitário nas áreas urbanas precarizadas
22 de novembro, das 11h30 às 13h. 

A mesa tem como anfitriões a Fundação Tide Setubal e a iniciativa Saneamento Inclusivo. Os participantes são: Fabiana Tock, coordenadora do Programa Cidades e Desenvolvimento Urbano da Fundação Tide Setúbal, e Ivan Paiva, consultor sênior em saneamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a socióloga Francisca Adalgisa da Silva (Sabesp) e Renan Mendonça, diretor Executivo na Águas do Rio . A mediação será de Tomaz Kipnis (Saneamento Inclusivo).

No Brasil, o déficit de saneamento tem classe social, cara e endereço. Ele é pobre, preto ou pardo e mora em favelas e comunidades urbanas ou na zona rural . Nesta mesa, serão debatidos três casos de especialistas que atuam com saneamento nestes contextos, sobre diferentes óticas, de forma a ilustrar os desafios encontrados, as soluções mobilizadas e as condições chaves para se desenvolver soluções de saneamento em favelas e comunidades urbanas.

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Mudanças no clima e impactos no saneamento

Caminhos para a universalização do saneamento básico em espaços urbanos frente às mudanças climáticas é a terceira mesa do primeiro dia do ciclo, no dia 22 de novembro, das 14h às 15:30h. 

A mesa será apresentada pela ONG de educação socioambiental Mandí, liderada por mulheres, com mediação de Marussia Whately, diretora-executiva do IAS (Instituto Água e Saneamento). Na conversa, Ligia Paz, diretora-administrativa da Mandí, Waleska Queiroz, da Rede Jandyras, Thales Miranda, arquiteto e urbanista da UFPA (Universidade Federal do Pará) e Diosmar Filho, pesquisador sênior da Iyaleta. 

A mesa traz um panorama geral do saneamento básico nas cidades urbanas brasileiras e suas relações com a emergência climática, de forma a convergir conceitos, análises e reflexões para construção de caminhos e soluções integrando as agendas de saneamento básico e mudanças climáticas.

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Os desafios do saneamento no meio rural

Abrindo o segundo dia do Ciclo de Debates, temos a mesa Saneamento Rural: Panoramas e Desafios nos Distintos Brasis. Ela acontece no dia 23 de novembro, das 9h30 às 11h. 

A conversa tem como anfitriã a Fundación Avina, que promove a sustentabilidade na América Latina. Estarão na mesa Jussara Batista, coordenadora de núcleo do Projeto Saúde e Alegria, Guilherme Giglio, engenheiro ambiental do Projeto Rondon, e Natanael Macáro, coordenador de gestão de saneamento Rural da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará). A mediação será de Juliana Strobel, da Fundación Avina. 

O grande desafio da universalização da cobertura de saneamento básico no meio rural é o tema da mesa. Recursos financeiros escassos e menor densidade populacional encarecem o serviço, dificultando o acesso. Qual é o panorama hoje na Amazônia e no semiárido brasileiro? Que perspectivas se abrem para essas regiões? Venha viajar com a gente pelos distintos Brasis!

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Como os dados podem ajudar na universalização

A mesa Mais e melhores dados: conhecer para resolver apresentada pelo IAS, acontece em 23 de novembro, entre 11h30 e 12h30.

Uma roda de conversa com o convidado Samuel Cavalcante, Analista Técnico de Políticas Sociais da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades,  conduzida por  Marussia Whately, diretora-executiva do IAS, e Paula Pollini, pesquisadora sênior em políticas públicas do IAS.

A conversa será em torno da revisão em andamento do Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico) no âmbito do Ministério das Cidades com foco no desafio de coleta, organização e monitoramento de dados sobre esgotamento sanitário.

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Onde estão os banheiros públicos?

Fechando o Ciclo de Debates, a mesa Banheiros públicos – responsabilidade de quem e como financiar será transmitida em 23 de novembro, das 14h às 15h30. 

Apresentada e mediada por Fernanda Deister, mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Smarh) pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a mesa terá participações de Wilma Chequer, da Comissão de Saneamento da OAB (Organização dos Advogados do Brasil), Laura Vargas, gerente de programas da SIWI (Stockholm International Water Institute), Luiz Paulo Vellozo Lucas, consultor em desenvolvimento e gestão de cidades, e Tiago Magalhães, secretário especial de Direitos Humanos de Juiz de Fora (MG).

Banheiros públicos são serviços essenciais para cidades inclusivas, acessíveis e sustentáveis. Apesar disso, ainda há muito o que se avançar nesse campo em vista da falta de materialização da responsabilidade, formas de financiamento e gestão desses mobiliários. Frente aos desafios enfrentados, o painel técnico visa trazer perspectivas de diferentes setores em relação ao tema. Os participantes apresentarão casos concretos de implementação, desafios jurídicos e institucionais e caminhos para a acelerar a mudança.

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