Saneamento resiliente às mudanças climáticas é foco de publicação do IAS

Poucos discordam que a emergência climática é o tema mais urgente da atualidade. No entanto, ainda há muita desinformação e despreparo quando o assunto é adaptação a eventos como secas e enchentes. 

Exemplos não faltam: agora mesmo, em janeiro, São Paulo e Santa Catarina sofreram com os impactos de fortes chuvas, muitos dos quais poderiam ter sido evitados ou atenuados com o planejamento adequado. São vulnerabilidades que atingem diversas frentes, de vítimas fatais à destruição de patrimônio, da interrupção de atividades econômicas à proliferação de infecções e doenças. 

Diante da gravidade dessa demanda, o Instituto Água e Saneamento (IAS) vem buscando somar na construção de um repertório que acelere e viabilize ações de adaptação voltadas ao setor de saneamento. 

É essa a motivação por trás da nova publicação do instituto, “Adaptação e Saneamento – Por um setor resiliente às mudanças climáticas”. Seu objetivo é alertar para a vulnerabilidade da área frente à crise climática, mostrar o que significa adaptação e defender a criação de um setor de saneamento básico resiliente aos desafios atuais. Acesse aqui o material na íntegra.

A publicação mostra quais são as principais medidas de adaptação para o saneamento, desde as bases jurídicas e institucionais necessárias, até ações prioritárias para casos de secas, enchentes, alagamentos e eventos extremos. 

Como primeira publicação do IAS voltada especificamente para a adaptação às mudanças climáticas, o documento vai além do tema da adaptação para esclarecer também como um setor de saneamento básico resiliente pode colaborar também para a redução de riscos e a mitigação da crise climática. 

Nesse sentido, a publicação apresenta exemplos de iniciativas internacionais, como uma relação de plataformas e bancos de dados com soluções de adaptação no saneamento já em execução. Apresenta, ainda, iniciativas de grande alcance como o PlanNYC, da cidade de Nova York, e as cidades-esponja da China.

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